Os restos mortais do ditador alemão Adolf Hitler, salvo fragmentos do crânio e maxilares, foram cremados em 1970 e as suas cinzas atiradas ao rio Bideriz, revelam os arquivos do Serviço Federal de Segurança (FSB, ex-KGB) da Rússia.
“No dia 13 de Março de 1970, Iúri Andropov, presidente do Comité de Segurança de Estado (KGB) junto do Conselho de Ministros da URSS, enviou uma nota ao Comité Central do Partido Comunista da União Soviética onde defendia a necessidade da exumação dos restos mortais de Hitler, (Eva) Braun e da família de Goebbels e da sua destruição. Assim surgiu o plano da acção rigorosamente secreta “Arkhiv”, realizada por um grupo operativo do Departamento Especial do KGB”, revelou Vassili Khristoforov, chefe dos arquivos do FSB da Rússia, numa entrevista à agência Interfax.
Ele assinalou que esse plano tinha objectivos muito precisos: “exumar e destruir fisicamente os restos mortais dos criminosos de guerra sepultados em Magdeburgo a 21 de Fevereiro de 1946, no quartel situado na rua Westendstrass, junto da casa Nº 36”.
“A destruição dos restos mortais foi feita através da sua incineração numa fogueira, acesa num lugar ermo da cidade de Schenebek, a 11 quilómetros de Magdeburg. Os restos foram queimados, reduzidos a cinzas com o carvão, recolhidos e atirados ao rio Bideriz”, lê-se num dos documentos publicados.
“A destruição dos restos mortais foi feita através da sua incineração numa fogueira, acesa num lugar ermo da cidade de Schenebek, a 11 quilómetros de Magdeburg. Os restos foram queimados, reduzidos a cinzas com o carvão, recolhidos e atirados ao rio Bideriz”, lê-se num dos documentos publicados.
Khristoforov explicou que os cadáveres de Hitler, Eva Braun, da família de Goebbels, foram estudados em Maio de 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial, e sepultados num bosque perto da cidade alemã de Ratenow, tendo o local sido fixado no mapa.
A 21 de Fevereiro de 1946, os restos mortais foram transladados para Mgdeburgo, no território de um quartel onde estava instalado um departamento da contra-espionagem soviética “Smerch”.
A 21 de Fevereiro de 1946, os restos mortais foram transladados para Mgdeburgo, no território de um quartel onde estava instalado um departamento da contra-espionagem soviética “Smerch”.
Em Março de 1970, o quartel foi entregue às tropas alemãs, mas, antes disso, os restos mortais foram cremados.
“No arquivo do FSB encontram-se os maxilares de Hitler e, no Arquivo de Estado, fragmentos do crânio. Não existem outras restos do cadáver de Hitler”, frisou Khristoforov.
Segundo ele, Andropov tomou a decisão de cremar os restos mortais receando que, mais tarde, o túmulo de Hitler poderia transformar-se num centro de adoração para os seguidores das suas ideias.
Segundo ele, Andropov tomou a decisão de cremar os restos mortais receando que, mais tarde, o túmulo de Hitler poderia transformar-se num centro de adoração para os seguidores das suas ideias.
“Provavelmente, essa decisão foi de todo fundamentada, não valia a pena criar causas para o aparecimento do culto de adoração. Porque, além daqueles que se interessam da história da Segunda Guerra Mundial, há os que seguem a ideologia fascista. Infelizmente, até na Rússia”, acrescentou o dirigente dos arquivos do FSB.
1 comentários:
Foi comprovado que isso era de uma mulher, provavelmente uma das criadas de Hitler.
Postar um comentário