Stalingrado e Berlim.

16 de out. de 2009 2 comentários

A batalha de Stalingrado, travada entre 19 agosto de 1942 e 2 de fevereiro de 1943 pelos exércitos alemães que invadiram a URSS em 1941 e as forças soviéticas, foi uma das maiores e mais violentas de todos os tempos. O número de soldados, tanques, aviões , munições e alimentos que nela se consumiram foi gigantesco. Estima-se que mais de dois milhões de homens e mulheres, de ambos os lados, participaram da refrega cujo resultado final foi a derrota do exército alemão. Consideraram-na o divisor de águas da 2ª Guerra Mundial, pois desde a rendição do general Paulus, o supremo comandante alemão aos soviéticos, acertada em 2 de fevereiro de 1943, a Alemanha nazista, obrigada a recuar do solo russo, perdeu para sempre a iniciativa da guerra.

As intenções da Operação Urano

“Stalingrado não era mais uma cidade. Durante o dia nada mais era senão que uma nuvem queimando, uma fumaça gigante; era uma fornalha iluminada pelos reflexos das chamas...os animais , espantados, fugiram daquelas pedras fumegantes, somente os homens ainda suportavam. Para tomar uma única casa, lutamos quinze dias, lançando mão de morteiros, granadas, baionetas e fuzis, as ruas medem-se em corpos, era a visão do inferno."

[Carta de um tenente alemão, 1942]

Urano, a personificação do céu para os gregos, era entendido como a abóbada celeste, o que cobria tudo. Este foi o nome escolhido pela Stavka, o estado-maior geral soviético, dirigido por Stalin, para a missão de deter os nazistas: a Operação Urano, marcada para o segundo semestre de 1942. Seria uma das maiores operações contra-ofensivas da História, visando derrotar os invasores da União Soviética nas beiras do rio Volga. Fazendo juz ao nome escolhido, era uma impressionante manobra na qual todos os elementos da guerra se fariam presentes.


A data marcada para o seu desencadeamento foi o dia 19 de novembro de 1942 (há sessenta anos atrás). Os nazistas, de modo fulminante e arrasador, já estavam há dezesseis meses e meio em terras russas, e, descontando-se o susto que sofreram na frente de Moscou, em dezembro de 1941, ocasião em que o general Zhukov os fez recuar, haviam retomado o élan ofensivo. Com o fronte central estagnado em Moscou, e o do norte marcando passo em frente a Leningrado (onde a população civil russa sitiada morria de fome em massa), o alto comando alemão alterou suas diretivas, numa linha que atingia 6.200 quilômetros de extensão.

Rumo ao Cáucaso e ao Volga

Os objetivos de Hitler - dando seguimento a Operação Barbarossa, a que planejou a invasão da União Soviética - , inclinaram-se, então, para a frente sul, para o baixo Volga e o Cáucaso, atrás de cereais e de petróleo. Intentando seccionar o país dos sovietes em duas partes, ordenou que o poderoso 6º Exército, com uma vanguarda de uns 300 mil homens, liderado pelo general Paulus, se dirigisse para a cidade de Stalingrado. Com um pouco mais de 800 mil habitantes, espalhada na margem ocidental do rio Volga, ela situava-se eqüidistante de Moscou, no norte, e da Chechênia, ao sul. Era um importante centro de comunicações e dona de um respeitável parque de armamentos.

A meta do Führer - além de provocar um profundo abalo na moral dos comunistas conquistando-lhes a cidade que levava o nome do seu líder - era impedir que os imensos recursos de alimentos e do óleo de Grozny e de Baku, subindo o rio Volga, chegassem à parte industrializada e mais densamente habitada da Rússia. Sem pão ou gasolina, pensou, a bravura dela não duraria muito. Em Stalingrado travar-se-ia, pois, uma dupla batalha: ideológica e econômica. Os alemães, vindo de uma parte da Europa densamente habitada, espantaram-se com a solidão e vastidão das estepes. Era um mar plano, sem-fim, onde os girassóis ondulantes rivalizavam com os trigais, entremeados, aqui e acolá, por uma ou outra choupana pobre, habitada pelo mujique russo e os seus.




Caros amigos, hoje, um tempo em que não presenciamos situações idênticas ao nazismo em outros governos, é de extrema importância, a lembrança em nome da honra dos heróis que lutaram em tal batalha. Não devemos esquecer dos alemães, o povo alemão pagou as consequencias por um ditador maníaco, Adolf S. Hitler.
O texto abaixo, é um resumo sincero feito por mim, espero que entendam. Sieg Heil.

Primeiros dias de Abril de 1945. A capital do Reich aguarda o massacre, resignada. Todos sabem que a derrota é inevitável. Apenas os mais fanáticos dos nazis acreditam ainda. Esperam um milagre que não acontecerá. O Reich dos mil anos afunda-se em sangue e lágrimas, escassos - mas terríveis - doze anos após ter nascido. As linhas da frente estão a uns meros a 60 quilómetros. A Prússia Oriental já caiu em poder dos Russos e os Alemães sabem o que os espera. Tanto mais que o Ministério de Propaganda de Goebbels explorou ao máximo as atrocidades cometidas pelos invasores de Leste naquele território, nunca falando, obviamente, das cometidas pelo Exército Alemão - e principalmente pela SS – na União Soviética.
Em Abril de 1945 Berlim é há muito um imenso montão de escombros, devido aos constantes bombardeamentos americanos e ingleses. A morte faz parte do quotidiano e o berlinense habituou-se. Com humor negro, brinca com a situação; “seja prático, ofereça um caixão” é a piada que corre no Natal de 1944. Mas em Abril é Primavera, apesar de tudo, e os habitantes da capital alemã não sabem por quanto tempo estarão vivos. Há que aproveitar. O que resta do Jardim Zoológico está aberto e nos intervalos dos bombardeamentos aéreos, as esplanadas reabrem. Pouco há para comer mas não faltam bebidas. A Orquestra Filarmónica de Berlim interpreta o Götterdämmerung de Wagner, o grande compositor anti-semita de quem a música Hitler afirmou ter feito a sua religião. À saída, elementos da Juventude Hitleriana oferecem cápsulas de cianeto aos espectadores. E os berlinenses voltam para os restos das suas casas e caves, ainda mais deprimidos, amontoados no metro que, num exemplo de eficácia prussiana, há-de funcionar até 23 de Abril, com a cidade já sitiada e sob fogo intenso da artilharia russa.
Dia 16 de Abril. Arranca a ofensiva final soviética. É a grande corrida entre Zhukov e Koniev para ver quem chega primeiro à capital da “besta fascista” - muitos soldados soviéticos morrerão inutilmente, apenas para que o seu marechal seja o primeiro a entrar em Berlim. A 18 a frente alemã esboroa-se. É o fim. A cidade, onde se amontoam mais de 3 milhões de civis, é cercada. No dia 20 o ditador nazi faz anos e sobe ao que resta da Chancelaria para cumprimentar os últimos fiéis. Entre eles está Himmler, que o trairá uns dias depois. O responsável pelos campos de concentração onde morreram 6 milhões de pessoas julga poder negociar com os Americanos. Só tem de convencer os Judeus a esquecer a solução final. Quanto a Hitler, é uma sombra de si mesmo. O atentado de 20 de Julho de 1944 e o louco regime diário que cumpre há anos fizeram dele um farrapo humano. Recusa-se a abandonar a cidade. E de qualquer modo, fugir para onde? No Ocidente os aliados passaram o Reno e os soldados alemães rendem-se ao ritmo de 50 mil por dia. Fogem do Leste. Fogem dos Russos. Os SS, em particular, arrancam as insígnias, na esperança de esconderem as atrocidades que cometeram.
Mas há quem combata, ainda. Enquanto no seu bunker Hitler grita, esbraceja e acusa tudo e todos de traição, cá fora, rapazes da Juventude Hitleriana de doze anos, votados à tragédia desde o berço, atacam os tanques russos com armas irrisórias e com uma coragem louca. Combatem por um líder que há anos não aparece em público, por um líder que viajava pelo Reich no seu comboio especial sempre com as cortinas fechadas quando lá fora as cidades se enlutavam de dia para dia, por um líder que quando voltava a Berlim era conduzido ao seu refúgio pelas ruas menos destruídas.
Ato final da tragédia: Hitler casa-se com Eva Braun e a seguir suicidam-se ambos. Milhares de alemães seguem-lhe o exemplo. Um fenômeno que só agora começa a ser estudado. A doutrinação do povo alemã chegara a um nível tal que, para muitos, um mundo sem nazismo não era concebível. O paradigma do horror foi dado por Magda Goebbels que matou os seis filhos com veneno antes dela própria e do marido se suicidarem. Cá fora, no meio das ruínas polvilhadas de cadáveres, as feras do Jardim Zoológico, enlouquecidas, deambulam ao acaso. As últimas rajadas dos defensores são disparadas por um punhado de SS franceses, belgas e nórdicos. Talvez por saberem que para eles, traidores para com as suas pátrias, a derrota significa a morte. Por fim, tudo termina. Berlim rende-se na noite de 1 de Maio. A Alemanha a 8. Estava terminada a matança que assolou a Europa durante quase seis anos. Faltava o Japão e o terror nuclear. Soviéticos e Americanos, aliados de circunstância e vencedores absolutos, em breve virariam as costas um ao outro. A Guerra Fria estava prestes a começar.

Frases famosas de Adolf Hitler

"Na guerra eterna a humanidade se torna grande - na paz eterna, a humanidade se arruinaria." [ Adolf Hitler ]

"O Cristianismo é uma invenção de cérebros doentes." [ Adolf Hitler ]

"Este ano entrará para a história. Pela primeira vez, uma nação civilizada possui controle total de suas armas. Nossas ruas estarão mais seguras e nossa polícia mais eficiente. O mundo seguirá nossa liderança rumo ao futuro." [ Adolf Hitler ]

"Se não chegarmos a triunfar não nos restaria senão, ao soçobrarmos, arrastar conosco metade do mundo neste desastre." [ Adolf Hitler ]

"Num mundo inseguro existem apenas duas coisas em que se pode confiar: na insegurança da Itália e na de Mussolini. " [ Adolf Hitler ]

"Um dos mais tolos enganos que poderiamos cometer seria permitir que os povos conquistados do leste possuissem armas. A história ensina que todos os conquistadores que permitiram a posse de armas pelas raças dominadas prepararam sua própria queda ao fazê-lo." [ Adolf Hitler ]

"O ovo de Colombo repousa ao redor de centenas de milhares, mas os Colombos são vistos com menos frequência." [ Adolf Hitler ]

"Há em todos um indivíduo que ascende por seus próprios esforços de sua posição anterior na vida para uma maior." [ Adolf Hitler ]

"Quando o coração humano se parte e desespera, do crepúsculo do passado os grandes conquistadores da agonia e preocupação, da desgraça e miséria, da escravidão espiritual e compulsão física, o desprezam e estendem suas mãos eternas para os mortais desesperados. " [ Adolf Hitler ]

"Toda propaganda tem que ser popular e acomodar-se à compreensão do menos inteligente dentre aqueles que pretende atingir." [ Adolf Hitler ]

"A batalha esportiva e nobre desperta as melhores virtudes humanas. Ela não separa, mas une os combatentes na compreensão e respeito. Ela também ajuda a unir os países no espírito da paz. Por isso a Tocha Olímpica jamais deveria morrer." [ Adolf Hitler ]

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