Para reforço, assistam ao documentário "Os Nazistas", todos os dias às 19:00 na TV Escola!
Com a morte do velho general-presidente Paul von Hindenburg, Hitler assumiu a presidência da Alemanha. Imediatamente, tratou de estabelecer a supremacia do NSDAP (Partido Nazista) através de decretos e manobras políticas que objetivavam consolidar o novo führer (guia, condutor) no poder.
Claro, para resolver todos os problemas da Alemanha, os nazistas precisaram de um "bode expiatório" encontrado nos judeus que, segundo a ideologia nazista, er
am responsáveis pela falência do país e por sua derrota na Primeira Guerra.
O primeiro decreto de segregação proibia os judeus de exercerem cargos públicos, de se casarem ou manterem relações sexuais com indivíduos arianos, de freqüentarem restaurantes ou outros estabelecimentos alemães e os obrigava a usar a estrela-de-davi amarela em suas vestes, como identificação pessoal e familiar. Logo não tardaria para que lojas de proprietários judeus tivessem seus vidros quebrados e seus donos espancados na tenebrosa Noite dos Cristais.
Ao se estabelecer no poder, Hitler iniciou uma série de medidas políticas que de fato elevaram a Alemanha a uma potência. Investiu-se pesado na indústria bélica, na construção de rodovias e na construção civil, áreas que rebaixaram o nível de desemprego no p
aís para ZERO; pobres e famintos tinham direito a batatas, manteiga, pão e sopa em quantidades definidas pelo Reich enquanto não podiam trabalhar; a dívida do Tratado de Versalhes foi esquecida e a Alemanha tornava-se uma nova nação baseada em ideologias clássicas. O povo "a
riano" era feliz, mas enquanto a vida tornava-se áurea para os germânicos do Terceiro Reich, para os judeus, ciganos e outras minorias étnicas a situação era extremamente difícil.
Após anexar a Áustria em 1938 e invadir a Tchecoslováquia no mesmo ano, Hitler uniu esses dois países à Alemanha num único país chamado Anschluss. Era evidente agora a prática da teoria do Espaço Vital, ou Lebensraum. Hitler agora voltava seus olhos para o resto da Europa, e em 3 de setembro de 1939 invadiu a Polônia em aliança com a União Soviética, dando início à Segunda Guerra Mundial.
Na Espanha, o general Francisco Franco tentava consolidar seu poder numa guerra civil que já se estendia há alguns anos. Hitler enviou a Luftwaffe (força aérea) para bombardear a oposição aos franquistas, destruindo diversas cidades espanholas, entre elas Guernica, que foi completamente arrasada por terra(com a ajuda de Mussolini) e por ar(com os aviões de Hitler). Tempos depois, a guerra civil acabou e Franco instalou-se no poder até 1976, quando foi derrubado por pressão popular.
Tempos antes, na Itália, Mussolini havia aumentado seu exército e invadido a Abissínia (atua Etiópia), uma antiga colônia italiana reivindicada pelo "Duce". Com o estourar da Segunda Guerra, Hitler convoca todos os seus aliados para a luta e Mussolini manda soldados para o front leste, porém a maioria estava empenhada com os nazistas na conquista do Norte da África.
Em 1941 Hitler invade a União Soviética, findando a aliança do pacto Ribbentrop-Molotov e levando a guerra a um nível jamais imaginado antes. No oriente, o domínio japonês espalhava-se como uma mancha de óleo no oceano pacífico, o Imperador Hirohito já dominava quase um quinto do globo, e o Eixo Roma-Berlim-Tóquio parecia prestes a engolir todo o planeta, quando algo surpreendente aconteceu.
A Alemanha guerreava através da Blitzkrieg, ou guerra relâmpago, que consistia no uso maciço e simultâneo de forças de infantaria, tanques e aviões em um único ataque brutal e ferrenho, que não deixava chance ao inimigo. No início da guerra, essa tática obteve grande êxito, mas na imensidão das estepes russas e no clima adverso do país, os problemas multiplicaram-se e o Reich começou a enfrentar sérios problemas na campanha soviética; os soldados eram insuficientes, os mantimentos não chegavam e a Luftwaffe não conseguia abastecer o front.
CONTINUA NA PARTE 4
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