Para a pergunta "os soldados da SS eram exatamente como qualquer outro?", não há uma resposta simples. Tentando ser o mais objetivo possível, ´necessário considerar a SS não como uma única entidade, mas como quatro grandes agrupamentos. Primeiro, havia aqueles que serviram tanto na frente interna como na retaguarda das zonas de combate, tais como a SD e a Gestapo. Em segundo lugar, a Divisão Totenkopf , parte da Waffen-SS, mas inextricavelmente ligada às unidades de guardas dos campos de concentração. Em terceiro lugar, os voluntários estrangeiros que serviam a Alemanha nas tropas da SS e, em quarto, as chamadas divisões "clássicas" da Waffen-SS, cuja maioria era de origem Reichsdeutsche.
Além de considerar as qualidades, ou a falta delas, dos soldados que serviam nessas unidades, também é válido considerar os históricos que els tinham, junto com os atributos de seus equivalentes na Wehrmacht e nos exércitos aliados. Mas por que será que os alemães na década de 1930 foram tão facilmente conduzidos pelos caminhos do nacionalismo e do anti-semitismo extremo?
Os atos de crueldade contra os judeus não foram de forma nenhuma um fenômeno particularmente alemão. O anti-semitismo havia predominado na Europa por séculos. Mesmo no século XX, o anti-semitismo ostensivo estava latente bem debaixo da superfície, esperando por uma fagulha para explodir.
Em quase todos os países ocupados pelas forças do Terceiro Reich, os alemães conseguiram achar membros da população nativa, às vezes em grande número, que estavam extremamente dispostos a auxiliar na perseguição contra os judeus.
1 comentários:
Parabens pelo novo visual do site, ficou muito mais intuitivo !!!!
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